por outro lado... poesia e metodologia rimam e fazem parte da mesma face da mesma moeda... se assim o desejarmos... na outra face anda a "poesia" de uma sesta prolongada e sei lá se merecida... lolllllll
Que tristeza tão inútil essas mãos que nem sequer são flores que se dêem: abertas são apenas abandono, fechadas são pálpebras imensas carregadas de sono.
Pela noite adiante, com a morte na algibeira, cada homem procura um rio para dormir, e com os pés na lua ou num grão de areia enrola-se no sono que lhe quer fugir.
Cada sonho morre às mãos doutro sonho. Dez-réis de amor foram gastos a esperar. O céu que nos promete um anjo bêbado é um colchão sujo num quinto andar.
" queria de ti um país de bondade e de bruma´ queria de ti o mar numa rosa de espuma"
Mario Cesariny de Vasconcelos
maratona de poesia? nah!! acho que vou fazer ó ó para amanhã apanhar em ramos frescos a cara e sempre incessante busca pela metodologia...
a quem ainda estiver a trabalhar... força aí!! amanhã estarei na gulbenkian a partir das 11h + ou -... quem quiser vir seja bem-vindo ao mundo da pesquisa!!
6 comentários:
por outro lado... poesia e metodologia rimam e fazem parte da mesma face da mesma moeda... se assim o desejarmos... na outra face anda a "poesia" de uma sesta prolongada e sei lá se merecida... lolllllll
ah...
podes fazer o trabalho de metodologia
em forma de poesia :)
humm... nah!! não me parece que seja... digamos... muito metodológico fazer o trabalho de metedologia em poesia!
(Alguém tem um poema para a troca?)
As mãos
Que tristeza tão inútil essas mãos
que nem sequer são flores
que se dêem:
abertas são apenas abandono,
fechadas são pálpebras imensas
carregadas de sono.
Pela noite adiante, com a morte na algibeira,
cada homem procura um rio para dormir,
e com os pés na lua ou num grão de areia
enrola-se no sono que lhe quer fugir.
Cada sonho morre às mãos doutro sonho.
Dez-réis de amor foram gastos a esperar.
O céu que nos promete um anjo bêbado
é um colchão sujo num quinto andar.
Eugénio de Andrade
" queria de ti um país de bondade e de bruma´
queria de ti o mar numa rosa de espuma"
Mario Cesariny de Vasconcelos
maratona de poesia? nah!! acho que vou fazer ó ó para amanhã apanhar em ramos frescos a cara e sempre incessante busca pela metodologia...
a quem ainda estiver a trabalhar... força aí!! amanhã estarei na gulbenkian a partir das 11h + ou -... quem quiser vir seja bem-vindo ao mundo da pesquisa!!
bons sonhos que não morram nunca!!
AS PALAVRAS DE PAPEL
Todas as palavras
quando escritas
são palavras de papel
coisas
que não existem
senão assim
nesse real imaginado
A literatura
(disse um célebre filólogo)
é a plenitude da língua
Cortina que abre-fecha
a língua é
um itinerário
uma brecha
no flanco do longínquo
Ana (mas não sou eu) Hatherly
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